"O tambor desempenha um papel de primeira ordem nas cerimônias xamânicas. Seu simbolismo é complexo e suas funções mágicas são múltiplas. Ele é indispensável ao desenrolar da sessão, seja por levar o xamã para o "Centro do Mundo", por permitir que ele voe pelos ares, por chamar os espíritos ou apenas porque a tamborilada permite que o xamã se concentre e restabeleça o contato com o mundo espiritual que está prestes a percorrer." (Mircea Eliade- Livro a Arte do Extase)
O toque do tambor é a arte de conectar-se com a Mãe Terra e com nosso Eu Superior, sintonizando nosso coração ao coração dela, e de viajar ao mundo do invisível, contatando nossa ancestralidade e todos os reinos da Natureza.
Acredita-se que os primeiros tambores foram confeccionados de troncos ocos , sendo tocados com as mãos e alguns galhos, sendo posteriormente esticado sobre esse tronco, a pele das caças.
Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos dependem dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu.
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